quinta-feira, abril 12, 2007

Terrorismo pediátrico

Sempre achei que o pediatra era aquele que gostava de lidar com crianças e, consequentemente, acabava por desenvolver o tato para lidar com pais - no meu caso, com uma mãe neurótica. Se bem que eu descobri que isso não é privilégio meu: se é mãe, é neurótica.
Enfim, estou com a macaca. Levei o Lucas na tal da pediatra e além de ser maltratada e ter minha eterna culpa de mãe insuflada, ainda tive que ouvir da louca que a dor no pé do meu filhote podia ser fruto de um processo oncológico. Eu é que fiquei looooouca! Fui a trocentos ortopedistas, pedi exame, não dormi, examinei o pé do coitado quinze mil vezes, enchi o saco do meu marido e... surpresa: era apenas uma dor de crescimento de um moleque de 3 anos que já tem um metro e cinco centímetros de altura. Diga-se de passagem, graças a Deus, nisso ele puxou ao pai.
O diagnóstico final, para a louca e não para o meu filho, é que ela sofre da síndrome do terrorismo e adora fritar o cérebro de mães de primeira viagem.
Tudo bem. Superei. Troquei de pediatra. Escolhi um japonês no estilo zen. E a próxima consulta certamente será mais suave.
Salve o pé do Lucas que dói de tanta saúde!

Um comentário:

Anônimo disse...

Que medo dessa pediatra!!!!! Fazer uma afirmação dessas sem o menor fundamento, acho que, como você, piraria.... Fez muito bem em ouvir outras opiniões e trocar de médico... Estou, na condição de tia coruja, mais orgulhosa do que nunca do nosso bonitinho, que está crescendo, saudável, inteligente, educado, simpático, cheio de vitalidade... Beijo enorme nessa bochecha que eu quero apertar muito mês que vem....