sexta-feira, outubro 27, 2006

Para nao esquecer quem sou

Durante a infância fui impelida a ler "Polyana". Depois, na adolescência, foi a vez de "Polyana Moça". Livros que te dizem que ainda que tudo esteja uma bosta, sempre tem algum aspecto positivo com o qual você pode se agarrar. Quantas vezes ouvi essa mesma história da minha mãe, que tentava nos mostrar o lado bom do mundo, do ser humano. Daí, você cresce ao lado de tanta desgraça... É fome, miséria, violência, traição, um querendo comer o outro... E tem que se blindar de alguma forma, tem que aprender que o mundo não é feito só de gente boazinha. Pelo contrário. E agora, é minha vez de passar alguma esperança para o meu filho. Meu otimismo e esperança são incorrompíveis, mesmo nos momentos de maior desânimo e descrença.

Um comentário:

Anônimo disse...

Hahahahahaha, também li estes livros e amei... Sou no fundo muito romântica mesmo... Tenho uma casca bem grossa por fora, para proteger essa minha vulnerabilidade. Vejo o lado ruim da vida, apenas para não esquecer de que tenho de me precaver para que nada de mal me aconteça... Apesar dos momentos de angústia, descrença e depressão, a maior parte do tempo tento ser otimista, ver o lado bom das coisas e acreditar que fase ruim ou a "maré de azar" é passageira e logo vai embora... Afinal depois da tempestade vem a bonança... Acima de tudo temos que passar valores, esperança e credibilidade aos nossos filhos, à futura geração. Está ruim, mas pode mudar. Isso não está bom ou certo, mas fizeram isso que é legal. Enfim, não queremos criar anarquistas, revoltados, maníaco-depressivos, ermitões, autistas, etc, mas pessoas normais, com alegria de viver, empreendedoras, com fibra, criativas, motivadas... bjs